sábado, 19 de março de 2011

Motoristas reclamam de má conservação da SC-453

Buracos e falta de sinalização: perigo constante na rodovia

Videira/Fraiburgo – Motoristas que trafegam todos os dias pela SC-543 reclamam da má conservação da rodovia. Segundo o operador de máquinas Osni Marcos, morador em Fraiburgo, em alguns trechos há muitos buracos que os motoristas precisam desviar para não causar acidentes.

Marcos, que desde o inicio do ano pega a estrada para trabalhar em Videira, diz que já ficou duas vezes no caminho por conta de pneus furados. “Todo trajeto é perigoso, o motorista desvia de um buraco, quando percebe já caiu em outro à frente”, argumenta. Além da pista, motoristas também reclamam do mato alto em alguns pontos. “Quando está chovendo não dá para enxergar e pela noite também é impossível dirigir. O matagal está tomando conta de tudo, as placas ficam todas escondidas”, protesta o motorista.

Buracos e falta de acostamento também estão na lista de reclamações.
dos moradores da comunidade Rio das Pedras que vivem próximo à rodovia SC-543, em Videira. Populares relatam que atravessar a rodovia SC-453 e é uma aventura. Cruzamentos sem sinal fazem com que os motoristas percam a paciência A morte de uma idosa no último fim de semana ressuscitou a necessidade de reformar alguns pontos perigosos da rodovia.

A moradora Maria Lemos, 38 anos, reclama do perigo do local e da falta de manutenção da via. “Ás vezes não tem como ir pelo asfalto, tem que usar o acostamento. Existem quatro locais de entrada e todos os veículos trafegam no mesmo sentido, não há regras. Para quem está dirigindo não tem como desviar dos buracos. Sem faixa de pedestres, todos andam no meio fio. O motorista para no meio fio da pista, com o risco do caminhão bater no seu carro, ou segue pelo meio fio e atropela os pedestres”, relata dona Maria, há três anos vivendo na localidade.

Os populares ainda pedem faixas de pedestres, rotatória ou trevo na rodovia que dá acesso a Rua Sebastião Ribeiro de Deus, principal rua da comunidade, onde está localizada igreja, escola e supermercado a poucos metros da pista. Sandra Schur conta que o ônibus de Fraiburgo que leva os estudantes para Videira também costuma ficar na estrada por causa dos buracos.

Tapa buraco

O Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), responsável pela manutenção da rodovia, informou que realiza desde o ano passado operações tapa-buraco, ao longo da rodovia. A última delas ocorreu em novembro do ano passado. O supervisor do órgão da regional de Joaçaba, onde são centralizados os serviços, José Euclides Almeida Albuquerque, assegura que a rodovia precisa de restauração completa nos seus e o trecho que liga Videira a Fraiburgo é crítico e merece atenção. “O trabalho de reparos e serviços de roçagem é feito permanentemente, durante todo o ano. O pior trecho é entre Rio das Pedras até a Perdigão, que precisa de nova capa asfáltica”, observa.

O Departamento salientou que enviou duas equipes na segunda-feira (14) para realizar uma varredura geral para correção de buracos na via no trecho desde Tangara até Fraiburgo. O Departamento pretende tapar todas as falhas nas pistas da rodovia para impedir que a chuva torne-os maiores e cause acidentes e outros transtornos aos motoristas.

O Deinfra ainda informou que uma lombada será construída em frente da Perdisa para evitar acidentes. Para Maria Lemos, junto com moradores, está organizando uma série de reclamações para levar ao poder público, tapar os buracos não resolve o problema. “Se começar a chover, a água abre os buracos. Deveriam colocar faixas para sinalizar os buracos”, brinca a moradora.

domingo, 13 de março de 2011

Após tremor, atacante paranaense tranquiliza familiares


Em decorrência do terremoto de 8,9 graus na escala Richter que abalou na sexta-feira a costa nordeste do Japão, a segunda rodada do campeonato japonês de futebol foi adiada. Ex-jogador do Figueirense e Joinville e atualmente defendendo o Albirex Niigata, o atacante paranaense Bruno Lopes entrou em contato com o jornalista Douglas Torraca por intermédio de sua página no orkut, revelando o drama vivido por causa do tremor. "Tremeu muito ontem. Nunca imaginei passar por isso, mas graças a Deus, nada de tsunami.Foi uma experiência incrivel que não espero passar de novo", descreveu. Ontem, o atleta postou, em seu perfil na rede social, uma mensagem tranquilizando as pessoas mais próximas: "Amigos e família está tudo bem, apesar do susto".

Apesar de estar distante da região mais afetada pelo abalo, o atleta se sentiu no próprio corpo a força do terremoto, vivenciando momentos de perigo. "Eu tinha acabado de chegar do treino e de repente senti uma tontura. Fechei os olhos e quando abri, vi tudo tremendo, cortinas, móveis, o apartamento todo. Não fiquei com medo na hora, porque a ficha demorou a cair. Vi poste balançando como se fosse árvore com o vento. O intérprete do clube me telefonou e falou para pegar uma muda de roupa e sair de casa. O preparador de goleiros mora aqui perto e também nos falamos. Quando desci do prédio, vi que havia algumas coisas quebradas na rua, mas nada muito grave. A cada dez minutos ainda dava para sentir tremer um pouco. A sacada do meu prédio tem algumas rachaduras", comentou o centroavante em entrevista à Rádio 730, de Goiânia.

Bruno, de 24 anos, é natural de Curitiba e chegou, no inicio do ano, ao Niigata depois de se destacar pelo Vila Nova-GO no Brasileirão da Série B. No Japão, ele vive com a esposa Raysa e a filha Nicole, de sete meses. O atleta que começou nas categorias de base do Figueirense, onde atuou de 2004 a 2007, ainda defendeu Joinville, Juventus de Jaraguá, América-MG, Uberaba-MG, Mineiros-GO, Anapolina-GO, Gurupi-TO e La Paz-BOL. O atacante curitibano João Paulo, ex-Londrina e Paraná, e o defensor Yohei (ex-Serrano, Paranavaí e Paraná Clube) também são companheiros de Bruno na equipe oriental.

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