quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Apesar de greve, agência abre normalmente

Os funcionários das agências dos Correios de Joaçaba por enquanto não aderiram à greve nacional por tempo indeterminado, que começou ontem (16) e foi decidia em assembléias regionais na noite de terça (15). Por enquanto, os 45 carteiros trabalham normalmente no município. Ontem, os funcionários terminaram o dia com o experiente normal.
De acordo com o gerente da agência de Joaçaba, Flávio Pena, só depois da rodada de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios, Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect/SC) e os Correios, na Grande Florianópolis, que o município, por exemplo, irá decidir se adere ao movimento nacional nesta quinta-feira (17).
Os trabalhadores do município, entre carteiros, caixas e até seguranças, não acreditam na possibilidade de interrupção dos serviços. Segundo eles, a agência não participou das paralisações anteriores.
Os trabalhadores reivindicam, entre outros benefícios, reajuste salarial de 41,03%, referente às perdas salariais desde agosto de 1994, e o aumento linear de R$ 300 no piso da categoria, atualmente em R$ 648,15.
Segundo Milton Balsanelli, diretor do sindicato, a categoria não aceitou a contraproposta da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), que acenou com reajuste de 4,5% e desconsiderou as demais solicitações da classe. A paralisação é por tempo indeterminado.
Em Concórdia, o representante do sindicato, Justino Golfe reforça que a categoria quer melhores condições de trabalho, além do reajuste financeiro. Ele diz que na agência de Concórdia, são quatro atendentes, quando há demanda para sete. Ele ainda ressalta que por dia cerca de 11 mil objetos simples são entregues pelos carteiros. "Há dias em que o número chega a 14 mil objetos".

Mobilização

Os organizadores do movimento grevista ainda desconhecem o percentual de adesão à greve em Santa Catarina. Pelo menos 4,1 mil funcionários dos Correios trabalham em agências nos 293 municípios do Estado.
Balsanelli acredita que cerca de 70% dos trabalhadores participem do movimento nos próximos dias.
A suspensão parcial dos serviços deve prejudicar o envio de correspondências já a partir desta quarta-feira. Mesmo com a recolocação de funcionários administrativos das agências para o setor de distribuição, deve haver atraso na seleção e entrega de cartas, adianta o sindicalista.
Ele ressalta que o trabalho pode ser paralisado nos 34 Centros Operacionais Administrativos (CAOs) dos Correios no Estado, responsáveis pela distribuição das encomendas e correspondência

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