Vinicius em tratamento de fisioterapia
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A entidade oferece aos alunos tratamento com fisioterapia em solo, fonoaudiologia, terapia ocupacional e equoterapia.
Entre os serviços que ajudam no desenvolvimento as pessoas portadoras de deficiência ou com necessidades especiais, o presidente da Apae, Carlos Alberto Brustolini, destaca a equoterapia, atividade oferecida pela entidade desde 2009, como um dos métodos terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação.
O cavalo influencia, através do movimento, o desenvolvimento motor, psíquico, cognitivo e social do praticante. O trabalho psicológico na Equoterapia com o aluno, também promove o seu bem-estar emocional favorecendo o desenvolvimento amplo no convívio com os colegas, familiares e demais pessoas. “Isso melhora toda mobilidade e parte psicológica do aluno, até interfere na qualidade de vida dele”, diz o presidente da entidade.
A procura se acentuou nos últimos anos que a entidade resolveu ampliar o atendimento para 58 alunos. “Dobramos o número de alunos em relação aos anos anteriores. Também dobramos o prazo que era de dois dias para quatro dias durante a semana”, salienta Brustolini, acrescentando que a equipe de profissionais da Apae conta com fisioterapeutas, psicólogos e um domador de cavalos para atender aos alunos.
Há seis meses, o garoto Vinicius Almeida, de 4 anos, que sofre de metabolismo e se tornou um dos primeiros pacientes de uma doença rara em Santa Catarina, faz fisioterapia na clínica da Apae. Ele tem um problema que atrofia os músculos e por isso não pode ingerir nenhum tipo de proteína.
A mãe dele, Eliane Almeida, 29 anos, acompanha a evolução do filho nas sessões de fisioterapia e confirma que com o tratamento, a melhora foi evidente. “Ele está bem melhor, só come alimentação balanceada. Ainda tem seqüelas, mas, segundo os médicos, pode caminhar”, afirma.
O problema de Vinicius foi diagnosticado em dezembro de 2010 após ele passar por uma série de exames de ressonância magnética, em Curitiba (PR). “Aos seis meses de idade, os médicos disseram que ele tinha paralisação cerebral. Mas, meu coração de mãe não se enganou, e me fez acreditar que não era paralisia cerebral. Uma ressonância magnética veio confirmar depois que era um problema metabólico, que só afeta a parte motora”, recorda.
A fisioterapeuta Júlia de Deus Silva, trabalha há sete anos na Apae, e diz que a criança submetida aos tratamentos evolui mais rapidamente. “Ele não apresenta nenhuma deformidade instalada, e esse prognostico é bom. Devido ao estado dele, é normal que crianças nesta idade apresentem alguma deformidade na coluna, pé ou no braço”, examina.
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