sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Prejuízo com incêndio em depósito é de quase R$ 1 milhão


Nada restou debaixo dos escombros  do galpão destruído pelo fogo


Videira – O prejuízo com o incêndio no galpão de materiais recicláveis na Rua Luiz Viecelli, no Bairro Santa Gema, em Videira, Meio Oeste Catarinense, é de aproximadamente R$ 1 milhão para os proprietários.
O incêndio aconteceu entre a noite de domingo (18) e a madrugada de segunda-feira (19) . Segundo os vizinhos, tudo começou com o barulho da explosão. Um comerciante contou que foi um dos primeiros a perceber que uma enorme fumaça saia pela porta do depósito e acionou as autoridades. Quinze homens e quatro veículos de incêndio do Corpo de Bombeiros, sendo dois de Videira, um de Bombeiros de Fraiburgo e um caminhão pipa da Casan com o auxilio de retro escavadeira, foram deslocados para atender a ocorrência. Os bombeiros utilizaram 89 mil litros de água para evitar que as chamas atingissem as residências vizinhas ao galpão. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo espalhou pelo terreno da cooperativa de lixo por volta das 22h40, mas foi controlado 5 horas e 30 minutos depois pela Guarnição. Ninguém ficou ferido. O incêndio consumiu toda a edificação, destruindo o estoque do imóvel e o muro da casa vizinha.
A perícia já foi feita, mas ainda não se sabe como o incêndio começou. O laudo da perícia para saber se o incêndio foi criminoso ou não deve ficar pronto em 10 dias. Conforme a polícia, as causas do sinistro ainda são desconhecidas.  Porém, uma hipótese levantada pelo proprietário da AVG Reciclagem, Abraão Ventura Becker, era de que o incêndio poderia ter origem criminosa, uma vez  que aconteceu um churrasco de confraternização na manhã daquele dia entre os funcionários no interior da empresa, e dois suspeitos, aparentemente embriagados, dirigindo um automóvel Kadett passaram várias vezes em frente ao local, realizando manobras bruscas para provocar os participantes da festa. O tumulto foi controlado com a chegada da viatura da PM, por volta das 16h30.
Eles suspeitam que seja o cunhado do dono do depósito que tenha ateado fogo no local. O nome do acusado foi repassado à Polícia Civil, que ainda não tinha nenhum posicionamento sobre o episódio. Os bombeiros acreditam que o incêndio pode ter sido causado por um “toco” de cigarro. O imóvel pertencia à Vaneza Pontel que alugava o espaço, onde trabalhavam seis pessoas e funcionava há quatro anos a empresa AVG Reciclagem.
Conforme Vaneza, o prédio, avaliado em R$ 800 mil, não possuía seguro. Já o dono da empresa, arrendatário do imóvel,  revelou à pessoas próximas que as perdas com máquinas, mercadorias e uma motocicleta que estavam no pátio e queimaram chegam a quase R$ 200 mil.
Na manhã de quarta-feira (21), funcionários da Defesa Civil do município estiveram no local para derrubar o que sobrou da estrutura do prédio. No meio dos destroços, foram descobertos novos focos. A reportagem do Jornal A Coluna ainda tentou contato com Abraão, mas, ele não atendeu as ligações. Familiares do Bairro Amarante, onde reside, informaram que o comerciante estaria em um sítio no Paraná e retornaria de viagem na próxima quarta (28).

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